quinta-feira, 23 de maio de 2013

Poesia que brota, sonora, auditiva, que motiva e esgota...



Flagrado por Abraão Antunes...

Travessa cambaratiba

Preencher o vazio, zio, aqui, Perus, São Paulo, Brasil, Terra!
Terra! Capa dura de terra, capar de ser rompida, eclodiu na travessa cambaratiba, uma flor que pra nascer sentir dor. Claro, o escuro estava tão confortável, mas se não desabroxassi jamais viria o beija flor lhe beijar, tampouco as abelhas seu polén coletariam e mel não existiria jamais, só fél, sofrimento, um amargor no peito.

Ei florzinha! Eu cresço contigo e assim como tu brotei do asfalto, cresci feito árvore ultrapassando os muros até encontrar a luz lá no alto. Todavia estou de pé, com as raízes bebendo da terra, comendo do ar, respirando do fogo, morrendo e renascendo, de novo...

Glauco Muuuuurta terra pro seu caminhãozinhoinho de plastiquinhoinhozinho...